DIZIMO

Certamente eu te darei o dízimo.

"Fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o Senhor será o meu Deus; e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo." Gênesis 28:20-22.
O primeiro voto com valor de promessa registrado na Bíblia, foi feito por Jacó, neto de Abraão, em circunstâncias muito especiais. Uma pedra serviu de travesseiro ao jovem, que ia para uma terra distante, em busca de uma esposa. Em pleno deserto, sonhou com uma escada cujo topo tocava os céus e os anjos subiam e desciam por ela e o Senhor estava na parte de cima. Ao despertar do sonho, Jacó disse: "Realmente o Senhor está neste lugar; e eu não sabia." O jovem andarilho reconhece que Deus está em todos os lugares e fez do travesseiro uma coluna, ungiu-o com azeite e fez a promessa: "Certamente eu te darei o dízimo."
A Bíblia não aponta a origem do dízimo, mas sim a sua evolução. É mencionado pela primeira vez em Gênesis 14:18-20: O patriarca Abraão entregou o dízimo como expressão de amor e agradecimento pela vitória sobre os seus inimigos. Houve total espontaneidade.
O dízimo, que era espontâneo antes de Moisés, foi incorporado à Lei, ficando assim todo israelita obrigado a dizimar. Levítico 27:30-32 e Deuteronômio 14:22.
O povo de Israel, mesmo no deserto, tinha que manter uma estrutura de culto e também de assistência social, que, por certo, seria ampliada em Canaã. Assim, o dízimo atendia quatro necessidades: Sustento dos levitas e sacerdotes; ajuda aos estrangeiros; aos órfãos e as viúvas. Deuteronômio 14:29.
Na história do povo de Deus, houve períodos de declínio moral e espiritual. Como conseqüência natural da negligência para com a casa de Deus e o Seu culto, o povo não dizimava. A Bíblia relata as palavras duras proferidas por Deus, pela boca do profeta Malaquias: Malaquias 3:7-9.
Perguntas mais comuns sobre a contribuição:
1. Onde entregar o dízimo?
O dízimo deve ser entregue onde o crente congrega; onde recebe os ensinamentos da Palavra; onde as crianças são acolhidas em classes de aprendizado; onde recebe assistência pastoral ou de pessoas especializadas; onde pode dispor da Igreja e sua estrutura para casamentos, formatura, velório e outros.
2. Posso dispor do dízimo para atender pessoas necessitadas?
A Bíblia diz: "Trazei todos os dízimos a Casa do Senhor". O dízimo deve ser administrado pela Igreja, por pessoas responsáveis, eleitas pela comunidade, e com prestação de contas. Na Igreja há departamentos que cuidam da beneficência.
3. Dízimo e Oferta são a mesma coisa?
Não! A oferta é algo que dispomos além do dízimo, e pode ser: específica ou designada, e genérica. O crente pode fazer ofertas para: missões, construção, sustento missionário, ou para campanhas que a Igreja votar a fazer.
4. Devo entregar a contribuição (dízimo ou oferta) anonimamente ou identificando-me?
É desejável que o faça identificando-se. Normalmente a Igreja oferece envelopes específicos para a contribuição. Assim a secretaria terá condição de emitir recibos e extratos da contribuição aos que solicitarem. Há absoluto sigilo e nenhuma lista é divulgada com o valor da contribuição. O dízimo nivela as pessoas: ninguém dá menos ou mais que o outro.
Jacó votou entregar o dízimo após a visão da escada onde os anjos subiam e desciam e o Senhor a tudo observava. Esse Deus desceu e Se tornou homem na pessoa do Seu filho Jesus Cristo. Sua morte expiatória nos reconciliou com Ele, e a Sua ressurreição nos deu uma nova vida. Com gratidão e amor pelas bênçãos da salvação, podemos e devemos ser generosos na contribuição.
Amém.

Igreja Batista Filadelfia
CIBI